26 de dezembro - Sábado
Amanheceu um dia especial, meu aniversário! E especial também foi o café da manhã da pousada Pouso Jardim de Assis, super caprichado, feitinho na hora e com tapiocas preparadas ao gosto do hóspede.
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Capricho das mesas |
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Variedade |
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Queijo, pão de queijo e café |
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Tapioca preparada na hora |
Após o delicioso café, fomos explorar a área externa da pousada. Tudo muito bem cuidado e repleto de belos detalhes.
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Área de café e descanso |
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A pousada |
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Igreja ao fundo |
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Capricho no jardim |
Após o café, fechamos a conta e fomos procurar outra pousada. Conseguimos vaga na Pousada do Ouvidor, muito bem localizada mas cercada de ladeiras.
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Curvinha fechada e muita ladeira |
A pousada era de um estilo bem diferente da outra que viemos. A outra, apesar do casarão antigo, era toda moderna em seu interior, Essa, preservava o estilo antigo e era carregada de história, até na preservação do piso original. Ambas maravilhosas e aconchegantes.
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Pousada do Ouvidor |
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Nosso quarto |
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Sagão |
A pousada fica bem em frente a uma bifurcação, que na verdade é a Praça do Antônio Dias. Nas laterais, as duas principais e mais antigas ruas de acesso ao bairro.
Fizemos nosso check in, descarregamos as malas e saímos a pé para aproveitar o dia, que oscilava entre chuvisco e sol ardido.
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Praça Antonio Dias |
Preparamos as pernas para caminhar o dia todo e enfrentar as ladeiras da bela Ouro Preto.
Logo saindo da pousada, está a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, uma das mais antigas igrejas de Minas Gerais e também uma das maiores em tamanho e suntuosidade. Foi tombada isoladamente pelo Iphan em 1939.
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Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias
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Eu que amo igrejas, casas coloridas e flores, fico até sem ar quando estou neste cidade linda. Vontade de fotografar cada canto, cada detalhe.
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O colorido de Ouro Preto |
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Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos |
A igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, é considerada pelos especialistas como expressão máxima do barroco colonial mineiro, mas há controvérsia quanto ao seu estilo, considerada por algumas vezes como rococó e maneirista. O nome faz referencia a sua construção, pois foi uma igreja construída e frequentada pelos escravos e chama atenção pelas linhas curvas da fachada.
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Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos
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Leve descida |
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Restaurante Seu José |
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Cruz, história por todos os cantos |
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Igrejas no horizonte |
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Ladeiras e igrejas |
Entre tantas opções e lugares lindos, um em especial nos chamou a atenção, a Queijaria Tesouros da Canastra. Estava tranquila e resolvemos entrar e degustar as delícias que a simpática Luciana, proprietária nos oferecia, enquanto dava uma verdadeira aula sobre os queijos da Canastra.
Ficamos horas por ali e só não ficamos mais porque tínhamos que desbravar outros cantinhos especiais.
Fizemos uma comprinha de queijo e molho de jabuticaba, entre tantos produtos. Logo mais, no
Blog Dicas da Mi
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Queijos premiados |
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IPA da Timers Beer |
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Queijo Juá |
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Fachada |
Seguimos a caminhada, subindo e descendo ladeiras intermináveis e maravilhosas. A arquitetura da cidade é deslumbrante.
Ouro Preto é cercada de cruzes. Nos elevados telhados das igrejas, nas pontes, nas encruzilhadas.
Cada uma com sua beleza e significado histórico.
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Mais uma cruz |
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Disposição para subir ladeiras |
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Uma parada para hidratar |
Fizemos uma parada obrigatória na Feira de Pedra Sabão, localizada em frente à Igreja de São Francisco de Assis. São muitas barraquinhas com diversas peças decorativas em pedra sabão e também joias, que atraem os turistas de todos os lugares do Brasil e do mundo.
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Feira de Pedra Sabão |
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Porta joias |
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Decoração |
Depois das comprinhas, continuamos a caminhada.
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Enfrentando mais uma ladeira |
Já voltando para os lados de nossa pousada, encontramos uma mercearia antiga e paramos para apreciar os produtos. Tinha de tudo um pouco e acabamos comprando queijos enquanto tomávamos uma Heineken bem gelada.
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Parada para hidratar |
Passamos pela nossa pousada, deixamos as compras e seguimos em frente para conhecer aquela área, que é mais plana.
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Ruas planas |
Passamos pela Ponte de Antônio Dias, também conhecida como Ponte dos Suspiros ou Ponte de Marília, no Largo de Dirceu, sobre o córrego da Sobreira. Local onde o famoso e apaixonado casal, Marília e Gonzaga se encontrava.
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Santa Cruz, na Ponte dos Suspiros |
A ponte dá acesso a outro monumento importante de
Ouro Preto, o
Chafariz de Marília, chamado assim em homenagem a Maria Doroteia Joaquina de Seixas Brandão. Nos anos que antecederam a Inconfidência Mineira, ocorrida em 1789, Marília foi musa do desembargador e poeta Tomás António Gonzaga, um dos líderes do movimento e autor de versos apaixonados, dedicados a ela.
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Largo Marília de Dirceu e Chafariz Marília |
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Vista da região |
À noite, fomos jantar no Bar e Café Dirceu, localizado no Largo Marília de Dirceu.
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Belo hambúrguer |
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Comemorando a vida |
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Agradável ambiente |
Adoramos o local, a comida e o atendimento. Em breve, detalhes no
Blog Dicas da MiApós o jantar, passeamos tranquilos pelo local e apreciamos as mesmas paisagens, agora iluminada na noite.
27 de dezembro - Domingo
Adoramos o café da manhã da pousada, repleto de gostosuras.
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A pousada |
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Huuum |
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Variedade de pães caseiros |
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Não podia faltar |
Após o reforçado café, arrumamos nossas coisas e nos despedimos de Ouro Preto.
Sou tão encantada por essa cidade que ficaria um mês por lá.
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Voltando para casa |
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Serra do Ouro Branco |
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Bengalão, escultura da Gerdau, Ouro Branco |
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Estrada tranquila |
Após umas 3 horas de estrada, fizemos uma parada no
Graal Oliveira, em
Oliveira MG para abastecer e tomar um café.
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Café em Oliveira, MG |
Pegamos chuva no caminho, mas a viagem foi boa.
Última parada, para um lanche mais reforçado, no restaurante Estação Cometa, em Camanducaia-MG.
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Chuva em Camanducaia |
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Lanchinho reforçado |
De lá para casa, levamos aproximadamente 1h40.
Fizemos uma boa viagem e colecionamos mais uma para nossas memórias.
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Estivemos em Ouro Preto de 25 a 27 de dezembro de 2020 |
Curiosidades sobre Ouro Preto MG:- Distância de Campinas a Ouro Preto: 668 km
- Distância de São Paulo a Ouro Preto: 629 km
- Conhecida como Imperial Cidade de Ouro Preto
- Localiza-se em uma das principais áreas do ciclo do ouro
- O município chegou a ser a cidade mais populosa da América Latina
- A cidade se tornou conhecida como um "museu a céu aberto", preservando um grande núcleo de casario colonial essencialmente intacto, prestigiado em todo o Brasil e mesmo no estrangeiro, tanto que a Cidade Histórica foi declarada pela UNESCO um Patrimônio da Humanidade
- Apesar de atualmente a economia de Ouro Preto depender muito do turismo, há também importantes indústrias metalúrgicas e de mineração no município
- Mesmo com a maior parte do intenso fluxo turístico ser focado na arquitetura e importância histórica, o município possui um rico e variado ecossistema em seu entorno, com cachoeiras, trilhas seculares e uma enorme área de mata nativa, que teve a felicidade de ser protegida com a criação de Parques Estaduais
- As repúblicas estudantis fazem parte da tradição da cidade
- Suas igrejas se tornaram particularmente célebres, muitas delas ricamente decoradas e de superlativa importância artística e histórica, onde se incluem, por exemplo, as igrejas de São Francisco de Assis, a Matriz do Pilar, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, a de Nossa Senhora do Carmo, a de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e a Capela do Padre Faria
- Também se destaca pela atividade cultural. Todos os anos, sedia o Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana - Fórum das Artes
- abriga o mais antigo teatro em funcionamento da América Latina, o Teatro Municipal de Ouro Preto. Após passar por restauração, no ano de 2007 a Casa da Ópera (nome original) foi reaberta ao público
- A Estação Ferroviária foi construída em estilo barroco colonial e inaugurada no ano de 1888. É uma das mais importantes edificações históricas tombadas da cidade
- O Museu da Inconfidência é um museu histórico e artístico que ocupa a antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica e mais quatro prédios auxiliares na cidade. É dedicado à preservação da memória da Inconfidência Mineira e também oferece um rico painel da sociedade e cultura mineiras no período do ciclo do ouro e dos diamantes no século XVIII
- Cruzes e cruzeiros fazem parte da paisagem da cidade. Onde há uma ponte, há uma cruz; onde há um morro, provavelmente há um cruzeiro. No início do mês de maio, festeja-se na cidade a festa de Santa Cruz. Até pouco tempo, esta festa era conhecida por dois nomes: festa da ponte ou festa do amendoim. É tradição vestir as cruzes para uma festa onde todas elas se encontram. As cruzes das pontes são cobertas por papel crepom de várias cores
- Possui dezoito igrejas e é inegável que elas são uma das grandes atrações da cidade. Algumas são mais simples, outras, bastante adornadas, mas todas são belíssimas e carregadas de arte, sobretudo a Barroca
- A Basílica de Nossa Senhora do Pilar possui em seu interior, mais de 400kg de ouro e está entre as igrejas com a maior quantidade de ouro do país
- A Igreja de São Francisco de Assis é considerada a mais bonita da cidade
- A Igreja Nossa Senhora d Rosário é a mais antiga da cidade
- São 11 museus, entre ele o da Inconfidência, de Aleijadinho, do Oratório, dos Contos, da Arte Sacra e o de Tomás Antônio Gonzaga
- Popularmente conhecida como “A Feirinha de Pedra Sabão”, localiza-se em frente à Igreja de São Francisco de Assis. A feira conta com mais de 50 bancas para atender, da melhor forma, turistas de todos os lugares do Brasil e do mundo. Neste espaço são vendidas jóias, como colares, brincos, anéis, pulseiras, camisetas e bonés bordados, pedras preciosas e peças decorativas em pedra sabão. Um ótimo espaço para comprar presentes e guardar recordações
- A cidade oferece charmosas pousadas e hotéis, mas os preços costumam ser salgados. Especialmente nos feriados prolongados e períodos de férias não será fácil encontrar um preço camarada nas diárias dos melhores hotéis
- A Praça Tiradentes, local que marca o ponto onde o inconfidente Tiradentes teve a sua cabeça exposta após ser morto. A Praça Tiradentes é o centro de Ouro Preto e partir dela é possível percorrer toda a cidade. É um excelente ponto de referência para começar o sobe e desce de ladeiras que caracteriza a cidade
- O chafariz de Marília, leva este nome pelo fato de estar situado próximo à casa onde morou Maria Dorotéia Joaquina de Seixas, a Marília de Dirceu, celebrada em versos pelo poeta português Tomás Antônio Gonzaga, ouvidor da antiga Vila Rica e um dos líderes da Inconfidência Mineira